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Certamente alguma vez você já se deparou com o termo “nebulosa”. Se nunca ouviu essa palavra, com certeza já viu alguma imagem, mesmo sem saber exatamente o que era. Afinal, as imagens de nebulosas são as mais impressionantes que temos do nosso vasto universo, uma explosão de cores sem nada igual. Alguns exemplos delas são: Nebulosa Cabeça de Cavalo, Nebulosa do Caranguejo, Nebulosa do Ovo e Nebulosa do Ovo Podre (É, astrônomos definitivamente sabem dar os melhores nomes para as coisas!). Mas afinal, o que são esses objetos que fascinam a todos?

Nebulosa, é uma palavra derivada do latim nebulæ, que significa “nuvem”. Elas são compostas por nuvens de poeira, hidrogênio e gases ionizados. Elas se formam devido às explosões de supernovas (um evento astronômico que ocorre durante o estágio final da vida de algumas estrelas). A poeira cósmica que ali está, passa a sofrer interação gravitacional. Dessa forma, a poeira acaba se aglomerando em um único ponto, formando uma nuvem de gás densa. Por causa desse fenômeno gravitacional, essa região pode começar o processo de formação de novas estrelas. É por isso que muitas vezes as nebulosas são qualificadas como “Berço Estelas”.

E se você acha que esses são objetos recentes, só capazes de serem detectados pelos modernos telescópios, saiba que você está enganado. Eles foram primeiramente observados lá nos primórdios da astronomia, por volta de 150 d.c. por Cláudio Ptolomeu.

As nebulosas são classificadas em 4 tipos diferentes:

·         Nebulosas de Emissão: São nuvens de gás ionizados por estrelas a altíssimas temperaturas. Os átomos da nuvem são energizados por luz ultravioleta proveniente de uma estrela próxima. Quando os átomos que compõem a poeira cósmica decaem para estados de energia menos excitados, ocorre a liberação de luz visível. Geralmente, esse tipo de nebulosa apresenta cor vermelha, isso por causa do hidrogênio, material em maior abundância no universo.

Exemplos: Nebulosa de Órion; Nebulosa da Lagoa

·         Nebulosas de Reflexão: Nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou estrelas próximas. Geralmente apresentam um tom mais azulado pois o espectro da luz azul é mais facilmente espalhado. É o mesmo fenômeno que ocorre na atmosfera terrestre (o céu azul).

Exemplos: Cabeça de Bruxa; “The running man” (O homem correndo, em Inglês)

·         Nebulosas Escuras: As nebulosas escuras impedem quase que por completo a passagem da luz e são observadas mediante o contraste adquirido em relação aos demais objetos celestes que as rodeiam. Esse tipo de nebulosa geralmente está associado a regiões de formação de estrelas.

Exemplos: Cabeça de Cavalo; Saco de Carvão

·         Nebulosas Planetárias: Essas nebulosas nada têm a ver com formação de planetas ou algo do tipo. Elas possuem esse nome devido ao fato de que, ao serem observadas pela primeira vez, algumas delas foram confundidas com planetas. Posteriormente, observou-se que esses objetos eram nuvens cósmicas que emitiam energia a partir da explosão de uma estrela central. As nebulosas planetárias representam o estágio final da vida de uma estrela, que normalmente resulta em uma anã branca (um dos tipos de estrelas que existem no universo).

 

Exemplo: Nebulosa Hélix; Nebulosa do Caranguejo