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VOCÊ JÁ PENSOU EM COMO AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS AUMENTAM PERÍODOS FORTES DE SECA PELO MUNDO?

 

            O fenômeno climático da estiagem, ou seja, os longos períodos sem precipitação registrados em uma determinada região, é esperado em certas datas do ano devido a diferentes motivos. Alguns deles são bem conhecidos, por exemplo, com os impactos do El Niño no Brasil e no mundo, que tornam as secas uma manifestação característica do Nordeste brasileiro a cada cinco anos. Porém, os períodos sem precipitação e suas diversas causas têm se tornado mais intensos. Isso ocorre por serem um dos vários impactos notados nos dias de hoje das mudanças climáticas. Inclusive, é uma razão da perda de qualidade de vida por moradores dos locais afetados.

            As secas registradas nos últimos anos têm quebrado recordes e afetado recursos no Brasil e no mundo. O nosso País vivenciou a pior estiagem em 91 anos em 2021, o que logo foi encarado como um problema, visto que temos uma necessidade grande em suprir o setor agrícola e suas dependências da irrigação. Além disso, as hidrelétricas que compõem a maior parte da matriz energética brasileira registraram baixa produção devido à pouca precipitação durante o período de estiagem.

 

Mapa de classes de seca nop Brasil, de fraca a excepcional, correspondente a janeiro de 2023.

Os países que mais sofrem com as secas são aqueles em desenvolvimento, portanto, o Brasil está incluído nesta posição de risco. Pela falta de recursos financeiros para lidar com o impacto, nos âmbitos social e econômico, a tendência é que os intensos períodos de estiagem sejam responsáveis por novas linhas de migração da população e pelo surgimento dos chamados refugiados climáticos. O termo se refere às pessoas que se deslocam da sua terra natal para buscar condições menos afetadas por eventos extremos, onde a se inclui as estiagens prolongadas.

            Uma das maneiras de combater as secas é com a criação de novos sistemas florestais. Ainda que seja um cenário difícil de visualizar, seus ganhos ambientais e econômicos são satisfatórios. Com a ocorrência do problema das estiagens chamando mais atenção, é provável que novas soluções sejam buscadas simultaneamente.

 

 

Como referenciar este conteúdo:

BRAZ, Laura H. T. Secas extremas. Jovem Explorador, 31 mai. 2023. Disponível em: . 

 

 

Fontes consultadas:  

COM chuvas e secas extremas, mudanças climáticas forçam migração e deslocamentos na América Latina. TV Pampa, 4 nov. 2021. Disponível em: <https://www.tvpampa.com.br/com-chuvas-e-secas-extremas-mudancas-climaticas-forcam-migracao-e-deslocamentos-na-america-latina/>. Acesso em: 15 mai. 23.

IMPACTOS do aumento das secas extremas. EcoDebate, 19  dez. 2022. Disponível em: . Acesso em: 15 mai. 2023.

MONITORAMENTO de secas e impactos no Brasil. Governo do Brasil, 2 fev. 2023. Disponível em: . Acesso em: 20 mai. 23.

NEVES, Ernesto. Incêndios e secas extremas indicam ritmo acelerado do aquecimento global. Veja, 9 jul. 2021. Disponível em: . Acesso em: 15 mai. 23.