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Os distúrbios tropicais são fenômenos de escala sub-sinótica (com dimensões de até 2.000 km na horizontal), de alta previsibilidade e que ocorrem predominentemente nas regiões entre as linhas dos Trópicos de Câncer e Capricórnio. Por isso a denominação de distúrbios tropicais. A figura acima mostra os três tipos de distúrbios tropicais. Os mais intensos deles são conhecidos como furacões (terminologia usada no Brasil, leste da África, Estados Unidos e Europa) ou tufões (nome usado no leste asiático, como Índia e Japão). Na lígua inglesa, diz-se "hurricane". Na língua espanhola, diz-se "huracán" (foneticamente, soa algo como "ruracan"). A formação dos distúrbios tropicais ocorre a partir da energia, carregada para níveis mais altos da atmosfera, proveniente da evaporação da água do mar. Quando ar sobe úmido pela atmosfera, resfria e condensa o vapor d'água em água líquida. Assim, neste processo de mudança de fase da água, há liberação de calor latente. Logo, furacões formam-se em águas quentes dos oceanos (a temperatura da superfície do mar tem que ser igual ou maior que 27 ºC), numa região onde os ventos em toda coluna atmosférica seja constante e fraco. Estas condições são encontradas nas regiões tropicais do planeta e, algumas vezes, nas subtropicais.

O nome dado aos distúrbios tropicais muda conforme sua força:

- quando os ventos sopram até 62 km/h, chamam-se depressão tropical e não são considerados furacões;

- com ventos entre 63 e 117 km/h, ocorrem as tempestades tropicais (ainda não são furacões, mas são quase furacões);

- acima de 118 km/h, são considerados furacões. Os furacões perduram por dias e são temidos fenômenos da natureza, pois causam danos e prejuízos enormes, deixando destruição nos locais por onde passam quabdo adentram pelos continentes ou passam sobre as ilhas tropicais.

Observação: quando penetram sobre os continentes, os furacões perdem sua maior fonte de energia, que são as águas quentes superficiais dos oceanos. Assim, enfraquecem-se e se dissipam.