O Magma

Sabemos que nosso planeta pode ser dividido em três principais reservatórios químicos: o núcleo (principalmente composto por ferro e níquel), o manto (onde há o magma, produto de fusão das rochas) e a crosta (composta por elementos químicos menos densos, unidos principalmente por tetraedros de sílica [SiO₄]). Mas afinal, como pode existir tanto magma no manto, ou melhor, de onde vem tanta rocha “derretida”?  

 Bom, se o magma é rocha em fusão, podemos dizer que ele é gerado principalmente no encontro de placas tectônicas, em regiões extremamente profundas da crosta, afinal, é nesses pontos da crosta terrestre que a temperatura e pressão é extremamente alta ao ponto de ser capaz de “derreter” rochas. A composição dos magmas depende muito do tipo de rocha que foi fundida e a sua composição química.  

 As rochas são compostas por minerais e, ao serem fundidas, cada mineral tem uma temperatura de fusão característica. É isso que define como será o magma produzido: o quanto ele será enriquecido por cada mineral que será fundido.  

 Nos processos de geração de magma é muito comum que na região onde a rocha está sendo fundida ao entrar na crosta haja vulcanismos. Isso ocorre porque essa rocha que está sendo fundida é mais densa do que o material ao seu redor, que por ser mais leve, tende a subir através de vulcões e até mesmo, criando novos vulcões.   

Como referenciar este conteúdo:  

SILVA, Carolina Nunes da. Dinâmica e Estrutura Interna da Terra. Jovem Explorador, 01 mai. 2022. Disponível em: blog_formacao-magmas>. 

Fontes consultadas:   

BRANCO, Pérsio de Morais. Estrutura Interna da Terra. Serviço Geológico do Brasil, 4 mai. 2015. Disponível em: . Acesso em: 7 set. 2020.

ERNESTO, Márcia; MARQUES, Leila Soares; MCREATH, Ian; USSAMI, Naomi; PACCA, Igor Ivory. O interior da Terra. In: TEIXEIRA, Wilson et al. (Orgs.) Decifrando a Terra. 2º ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. cap. 2, p. 71-75.