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O pra lá e pra cá das placas tectônicas

A tectônica, palavra que vem de “tektoniké", expressão grega que significa “a arte de construir”, refere-se a placas que são como blocos presentes na camada sólida externa do nosso planeta, a litosfera, que sustenta os continentes e os oceanos. As placas tectônicas, que são impulsionadas pelo movimento convectivo do magma no interior da Terra, que faz com que as mesmas se juntem e se afastem umas das outras e afundem para o manto alguns milímetros por ano, alterando suas dimensões, sendo responsáveis por modificar o relevo terrestre.

A crosta terrestre é composta por 14 placas tectônicas principais e 38 placas menores. Essas placas se movimentam lentamente no limite entre elas e são responsáveis pelos terremotos, tsunamis, formação de montanhas e atividades vulcânicas.

Os limites das placas tectônicas são as zonas de encontro das placas, e é nessas regiões que os movimentos são sentidos com maior intensidade. Entenda os tipos de movimentos e suas consequências:

Convergente (destrutivo): o movimento convergente acontece quando uma placa é empurrada contra a outra. Nesse choque entre placas pode haver submersão de uma delas (a mais densa) ou então o dobramento de ambas (se a densidade for igual).

Divergente (construtivo): Nos limites divergentes, as placas se movimentam afastando-se umas das outras, estirando a crosta terrestre, formando rachaduras, possibilitando que o magma escape. Quando o magma sobe e resfria se acumulando, cria um novo “pedaço” de crosta terrestre.

Transformante (conservativo): O limite é transformante quando ocorre o movimento de deslizamento lateral e horizontal entre as placas tectônicas, isto é, quando elas “se raspam”. Nesse movimento, as placas não são nem destruídas nem criadas, mas formam “quebras” na crosta.