
Sabe-se que as rochas sedimentares são formadas através do intemperismo, erosão, transporte, deposição e, finalmente, consolidação de sedimentos provindos de rochas preexistentes como metamórficas, ígneas e até mesmo de sedimentares. O critério de classificação das rochas sedimentares inclui principalmente seu tamanho granulométrico, e identificar seu ambiente de deposição assume extrema relevância no auxílio à compreensão dos processos envolvidos na sua sedimentação e transformação em rocha.
Já de acordo com o seu ambiente de sedimentação (deposição), os sedimentos podem ser divididos em continentais e marinhos. Neste post, falaremos sobre a sedimentação ocorrida em ambientes marinhos, que são subdivididos principalmente a partir do critério profundidade, declividade e da distância do afastamento da costa. Podendo ser:
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Litorâneo: quando a profundidade da água se restringe a poucos metros, compreendendo a zona de alta e baixa maré. Sua extensão pode variar. Pode ser vertical, quando pequena e horizontal, havendo uma grande extensão ora coberta por sedimentos, ora descoberta pelo mar.
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Região nerítica: com profundidade de cerca de 200 m, que compreende a plataforma continental, havendo íntima relação dos sedimentos com a atividade de erosão e transporte continental. Para as Geociências seu estudo é importantíssimo, pois os sedimentos marinhos do passado foram formados nesta região, inclusive os sedimentos petrolíferos.
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Região abissal: possui profundidades superiores a 1 km. A vida lá é pouco conhecida. A sedimentação constitui-se principalmente de restos biogênicos ou de lama continental fina.
Como referenciar este conteúdo:
SILVA, Carolina Nunes da. Ambientes de Sedimentação: Marinho. Jovem Explorador, 20 dez. 2022. Disponível em: <http://www.jovemexplorador.iag.usp.br/?p=blog_ambientes-de-sedimentacao-marinho>.
Fontes consultadas:
TEIXEIRA, Wilson et al. (Orgs.) Decifrando a Terra. 2º ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
- 11/03/2025 17:38
- Autor: Carolina Nunes da Silva
- Geologia