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A Lua... Quem de nós nunca foi flagrado de cabeça para o alto, boca semiaberta e olhos fascinados a observar o nosso querido satélite natural? Ela é indubitavelmente um dos astros mais bonitos do céu noturno. Bastam simples observações para perceber que a face que ela nos mostra em quase todas as noites, com exceção das noites em que se encontra na fase de Lua Nova, é a mesma. Porque será?

Esse efeito muito curioso ocorre por conta do sincronismo entre os movimentos de rotação (que é aquele em que a Lua gira em torno de si mesma) e orbital ao redor da Terra, também chamado de revolução (que é o percurso da Lua ao redor do nosso planeta), resultado do atrito com as marés, causando uma perda na energia de rotação da mesma, até chegar no estado em que o período de rotação é exatamente igual ao período de revolução.

Esta face visível para nós, é marcada por crateras, causadas por colisões de meteoros e asteroides, e por não possuir atmosfera, não há matéria para retardar o movimento de queda livre, que ocorre por conta da força gravitacional lunar, desses objetos, que atingem a superfície com força total. E por não haver processos erosivos, tais como chuvas e ventos, as crateras ficam marcadas até que um processo não natural intervenha.

Vale lembrar, que a face não visível para nós, “o lado oculto (escuro) da Lua”, também é marcado por crateras e também é iluminado pelo Sol, isso ocorre por conta da sua variação de posição entre a Terra e o Sol, sendo Nova a fase na qual o lado visível para nós não se encontra iluminado e por consequência o lado “escuro” se encontra iluminado, Cheia aquela onde sua superfície voltada para nós está inteiramente iluminada e Minguante e Crescente as fases intermediárias a essas, formando o ciclo: Nova Crescente → Cheia → Minguante.

 

Uma curiosidade, é que a Lua Cheia já foi extremamente associada à loucura e insanidade, daí vieram as lendas urbanas sobre Lobisomens e é daí que vem a origem da palavra “lunático” (do Latim Luna).