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Quando a água de mares e oceanos aquece acima de 27ºC, ela evapora e, consequentemente, produz umidade atmosférica. Por processos termodinâmicos (energia) e dinâmicos (forças e movimento) complexos, essa umidade então é convertida em nuvens que formam o furacão.

 

Os furacões produzem movimento circular de ar na atmosfera e têm origem sobre os oceanos. No entanto, eles perdem sua força quando chegam em terra firme. 12h após a entrada em um continente, sua atividade é reduzida pela metade e, em cerca de 20h, encerra-se completamente sua atividade. Quando ainda sobre os oceanos quentes, são capazes de atingir grandes dimensões, tanto que só podem ser vistos inteiramente por imagens de satélite, como na foto acima, do Furacão Catarina, que atingiu a porção sul do Estado de Santa Catarina em abril de 2004 e provcou 6 mortes e muita destruição naquela região.

 

Por serem uma "máquina térmica" muito eficiente, os furacões convertem a energia proveniente do vapor d'água atmosférico em movimento do ar, na forma de ventos intensos, que produzem devastação próximo à superfície terrestre. A conversão de energia deve-se ao fato de que o vapor d'água, ao condensar e formar as nuvens que compõem o furacão, produz enorme quantidade de energia pela liberação de calor latente, que aquece o ar no interior do furacão, que, por sua vez, baixa a pressão atmosférica que, então, aumenta a velocidade dos ventos. Que máquina, hein?!

 

Os ventos num furacão atingem 165 km/h ou mais e giram no sentido horário no Hemisfério Sul e no sentido antihorário no Hemisfério Norte. esta diferença de sentido de giro deve-se à atuação da força de Coriolis sobre as parcelas de ar em movimento horizontal. Para saber mais, veja o conceito de vorticidade em "posts relacionados".